O Processo RIM (Reaction Injection Molding) pode ser traduzido como moldação por reação. Este processo de moldação consiste na injeção para dentro de um molde de dois componentes líquidos que, ao serem misturados, reagem entre si polimerizam, de forma a produzirem um material com estrutura e propriedades pré-determinadas.

A Moldação por Reação surgiu há cerca de duas décadas e começou a ser utilizada essencialmente pela indústria automóvel. Contudo, pode-se aplicar este processo em setores como equipamentos industriais, autocarros, ferrovia, mobiliário, entre muitos outros.

      Mas como funciona o Processo RIM?

Podemos considerar que o processo apresenta 5 fases distintas, dependendo dos requisitos de qualidade da peça final:

  1. Mistura de monômeros de baixa viscosidade na câmara;
  2. Enchimento do molde;
  3. Polimerização ou reação de cura;
  4. Extração da peça;
  5. Eventualmente, operações pós-cura para obter melhores propriedade.
Esquema do Processo RIM
Processo RIM

O processo tem início, quando misturamos as duas matérias-primas, em que uma é necessariamente um diisocianato ou um pollisocianato e a outro um diol ou poliol. Podem ainda ser adicionados outros aditivos como corantes, ou aditivos anti-fogo.

A solução adquirida é injetada num molde.

Na cavidade do molde, a mistura reagida flui em baixa pressão, temperatura e viscosidade. O tempo de injeção depende do tipo de reagentes injetados e da quantidade injetada, contudo geralmente dura entre 5 a 35 segundos. Para moldes grandes, este tempo é naturalmente excedido.

Após a injeção, durante cerca de 60 a 120 segundos o molde permanece fechado para que ocorra a polimerização, também designada de reação de cura. Assim, a baixa pressão e a baixa temperatura o material solidifica e pode ser removido sem o danificar.

Trata-se portanto, de um processo rápido e com custos baixos.

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